sexta-feira, 18 de julho de 2008

MInha varanda em flôres.



Esta é uma pitangueira.
Sua idade, não sei.
Mas com certeza já tem um bom caminho pela frente e já assistiu muita mudança.
Meu primeiro encontro com ela ocorreu no nono andar de um prédio na R. Maranhão, em São Paulo.
Cleide, uma amiga, havia comprado sua mais nova morada e fomos conhecer seu cantinho, ainda vazio a ser adequado a sua nova dona.
Na varanda, numa jardineira estreita, estava ela, bela e sobrerana, num espaço minusculo, mas poderosa.
Cleide em sua nova proposta de vida, estava esperando alguém para retira-la. Ela não fazia parte de sua vida e sim do dono anterior, que não a levou.
Nos olhamos e foi amor a primeira vista.
A pitangueira é a arvore sagrada de Xangô, o Orixá da Justiça.
No ato, preparamos uma forma de transporte e a levamos para sua nova morada.
Como estava acostumada às alturas, foi para nossa varanda superior.
Alguns anos se passaram e mesmo dentro de um vaso, contida como se fosse um bonsai, ela esta majestosa e começando a se preparar para a florada de 2008.
No verão comemos pitangas frescas, colhidas do pé todas as manhã quando acordamos.
Suzana levanta, abre a varanda e colhe o fruto vermelho e de sabor ligeiramente acido e me acorda colocando-a em minha boa.
No quintal do vizinho ela tem uma irmã, muito mais velha, que hoje chega a ultrapassar a altura da minha casa.

Viva a mãe natureza.

Um dias destes posto a foto dela florida e com frutos.

2 comentários:

Cleide disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cleide disse...

Fico feliz que a Pintangueira está dando seus frutos em casa do casal mais querido e amigo que já tive e que tenho em meu coração.
Na verdade, preciso fazer uma pequena correção na história que o Cyro postou.
A Pitangueira, realmente, lá estava no meu apartamento recém adquirido porém, ela pertencia ao antigo dono, não a mim. No entanto, ao saber o quanto ela deveria se expandir, de imediato pensei em oferecer ao Cyro, foi quando ele e a Suzana vieram conhecer o meu novo cantinho.
Vocês não imaginam as caras que os dois fizeram - tenho a fotografia em minha mente: não estavam acreditando que eu lhes oferecia aquele presente... a Pintangueira.
O resto é como ele conta.
Mas tem uma coisinha que quero acrescentar - isso já se faz mais de 6 anos e, até hoje, não comi e não sei o sabor que tem uma pitanga, muito menos a pitanga da "minha" pitangueira!!!!! :-))