sábado, 10 de maio de 2008

Homenagens às Mães


Homenagem especial à minha mãe: Maria de Lourdes Rosa Gardin Leão (em memória)

O Dia das Mães deve ser comemorado todos os dias.

Ela está ao nosso lado desde que nascemos e com aquele olhar carinhoso, orienta-nos o tempo todo. Há dias em que está nervosa, brava, irritada, mas sempre encontra uma palavra para guiar quem está ao seu lado. Existem mães com um único filho e outras com uma grande prole, mas a distribuição de carinho é farta. Em geral, as mães sabem administrar como ninguém.

Minha mãe foi uma pessoa espetacular. Foi carinhosa, amorosa e compreensiva. Presente o tempo todo. Ajudava nas tarefas da escola, nos trabalhos, coletava informações, numa época onde a internet não existia e nem se cogitava. A máquina de escrever era daquelas antigas e meu pai datilografava os trabalhos para que ficassem bem apresentados.

Por outro lado, mamãe era enérgica em suas posições. Sabia o que queria e da sua forma, lutava por seus ideais. Com sua voz mansa, conseguia o que queria.

Por meio dela, descobri a importância de ter fé e do Sagrado. Dentro de sua tradição católica, não se permitia dormir sem fazer todas as suas orações.

Quando vim morar em São Paulo ligava constantemente para casa e às vezes ficávamos horas conversando pelo telefone. Quando voltava nos finais de semana, sentávamos no sofá e conversávamos muito. Havia muita cumplicidade entre nós. No almoço, ela se preocupava em fazer os pratos que eu mais apreciava. Coisas que só mãe sabe fazer.

Hoje me vem na memória os vários dias das mães, de quando eu era pequeno e juntava a mesada para comprar o seu presente. Não importava o que era, mas ela ficava super feliz com o que recebia.

Eram coisas simples.

Teve um ano que fui até o comércio e comprei uma dúzia de rosas artificiais de diferentes cores. Era o que se tinha de mais moderno, pois tinha cheiro e eram lindas. A expressão de seu rosto foi incrível. Recebeu aquele buquê de rosas artificiais como se fosse um tesouro precioso, pois era o melhor que a criança idealizou para ela. Ela adorava rosas, até tinha em seu nome.

Ontem eu e minha mulher saímos para comprar plantas e trouxemos para casa, duas mudas de roseira que já estão plantadas.

Durante muito tempo resisti a ter roseiras em casa, mas agora descobri um local que consigo ver da minha janela de trabalho.

São duas roseiras: ofereço uma em memória de minha mãe e a outra a todas as mães do mundo, para que possam receber nesta flor o amor de todos os seus filhos.

Mãe, sua benção!

Amanhã, almoço com minha mãe adotiva.
Helena, é uma prima de meu pai, que se mudou com a família para São Paulo, na mesma época em que eu vim estudar. Ela e sua família me acolheram como um deles e tenho um imenso carinho e gratidão por tudo que eles tem feito por mim nestes anos. Obrigado.

Não poderia deixar de falar aqui da Julieta, minha sogra, que é mais que mãe. Sempre ao meu lado, me dando muito apoio e segurança, principalmente no período que estive doente. Foram 85 dias que ficou ao meu lado, zelando como um filho, com muito amor e carinho. Obrigado por existir.

E Suzana, minha companheira de muitos anos. Sempre ao meu lado. Carinhosa, amorosa e nutridora. Com ela não tem tempo quente. Obrigado por ser quem você é e por todo aprendizado que tenho tido com você durantes estes 33 anos juntos.

Um grande abraço e um beijo especial em todas as mães.

































sexta-feira, 2 de maio de 2008

Boas Vindas


Fico feliz em criar este espaço e poder compartilhar um pouco do que acontece em minha mente, minha vida, minhas emoções e descobertas.

Hoje, o dia esta chuvoso.

O frio do outono já começa a fazer-se presente.




Estou na casa do meu pai, voltando às raízes. Botucatu é uma cidade serrana e tem um dos melhores ares do estado de São Paulo. Uma cidade industrial e universitária.

A camélia branca esta linda com suas flores se abrindo. A camélia rosa, deu sua primeira florada abrindo seu primeiro botão, ainda pequeno mas exuberante.

A roseira vermelha, mesmo sob chuva, abre seus 4 botões num mesmo galho e cada um com seu estágio beleza. Uma aberta, outra desabrochando e duas em botões.

Que bom voltar à casa e relembrar das coisas boas da infância.

Minha mãe adorava rosas. Para homenagea-la cheguei a plantar em nosso quintal, um roseiral com aproximademente 100 pés, das mais diferentes matizes de cores e espécies. Era uma festa de cores e aromas.

Que bom estar aqui e poder resgatar imagens e memórias dos tempos de criança.

Viva a vida.

Um lindo final de semana a todos.